terça-feira, 18 de agosto de 2009

Tempo, tempo, tempo

O tempo é uma referencia estabelecida pelo homem.
O espaço é infinito. O tempo também. Quando passa, ele vira PASSAdo.
A gente vai gastando a ínfima fatia de tempo em que consiste a nossa existência, aproveitando o AGORA (que também vira imediatamente passado no segundo seguinte), em função de coisas para fazer daqui a pouco, amanhã, semana que vem, mês que vem, na Primavera, Ano que vem, na velhice...
Medimos as fatias de tempo basicamente pelo movimento dos astros, dos planetas, das coisas da natureza.
Se tempo é um mero parâmetro de medida e que não tem outro significado, poderíamos inverter as posições. O ser humano ou qualquer outro ser que tem massa poderia tornar-se o ponto de referência, o princípio...o ponto estático... Mas para medir o quê?
Não é o tempo que me envelhece, o que conduz à velhice, ao estado porvir; são as coisas que de fato existem... ou deixam de existir.
Enxerguei-me outro dia literalmente na pele de um daqueles frangos que ficam espetados nos fornos envidraçados das portas de avícolas, padarias por ai. Eles vão mudando de cor, vão cozinhando, vão ficando no ponto pra cair no prato de um faminto. Depois se desintegram e viram outras coisas, outros formatos... Olha aqui. Naquela cena do forno, quem era parte fixa?
O que assa a gente são os contatos físicos e materiais, a interatividade com coisas e gentes, química e elementos e fenômenos da natureza.

Se tiver um tempinho, baixe e assista:
http://www.4shared.com/file/109751892/a80a2f0/Sunscreen.html

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